O raio risca o
céu,
Retrucando monossílabos,
Se esvaziando
de espasmos.
O solo
ressequido,
Sem apego, quase,
Afoga-se nas
águas da chuva.
Afoitamente
segue
O curso das
correntes marinhas,
Dos lábios
mordazes a esperar no cais
A
singularidade dos homens decaídos.
José Lima Dias
Júnior — 24.08.2013
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