O indizível
petrifica
e torna
estático
o que Há em nós.
Não é fácil se
livrar
dos afetos
mal-ditos
que,
sorrateiramente,
travestidos de
candura
insiste em nos
deter.
Arvora-se um
Ser (In) previsível
que vive para
o desejo e
suas múltiplas
manifestações
acenam para um
corpo
desejante e
desejado.
desejo tácito
que
enquadra-se no
pensamento
primitivo
dos impactos
engendrados
para cumprir a
produção da espécie.
A cartografia
do desejo reconstrói
a irrefletida
desconstrução do real
onde os afetos
válidos, candentes de anelos,
interiorizam-se
pela realidade
que pintaste
com as cores do imaginário.
Na
subjetividade do homem
esconde-se o medo,
suprime o
desejo
para não ser
enquadrado
pelo
julgamento da moral.
apartados de
suas intensidades
e propósitos,
corpo e alma,
estabelecem um
diálogo
sem serem
enxergados.
Não há espaço
nem vicissitudes
Que normalize
a dimensão fugaz
Do fluxo
permanente que há nós.
É justamente
esse horizonte
que nos
atravessa a aparência
explícita do
lugar... Devotos
enredam-se aos
tormentos,
inocentes e
cruéis, que criaram.
José Lima Dias
Júnior — 19.08.2013
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