quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Meu silêncio ateu...





A solidão dos pastores a percorrer caminhos incertos. A alma do poeta a explorar sendas indigestas. Um ato dramático que se manifesta do pé da cruz ao relicário com o sabor do desejo guardado em sigilo e trazido pelos homens preserva a saudade do tempo que ficou. O breve toque do orvalho que acorda o dia não se prolonga até à tarde das minhas noites vazias. Quando as sombras se inclinarem desviando-se da linha do horizonte e erguidas por galhos de açucenas teus olhos serão visto fora do véu. Quando saíste partiu em vão meu coração... Vamos acordar cedo pra ver se a manhã brotou, se o dia se abriu e a vida floriu escorrendo suavemente nas campinas adormecida.


José Lima Dias Júnior, 14:05, 01/08/2013.

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