Por entre às
brechas do mundo
Vi a vivência
dos homens
Sem nada,
entregues
A solidão
remoída.
Propus-me a
descrever
Aquela vida à
margem
Que espiando
pela fresta
Vi as práticas
abolidas,
Vi a jovem
rezando
Uma prece por
dia.
O olhar que
agora incide,
No elã das
almas livres,
Ver figuras
abruptas
Que se
inscrevem
Na negatividade
da existência.
Imediatamente
pelo olhar,
Apesar de
intransponível,
A vida extrai
uma verdade conjurada.
Um rosto
descoberto
Aberto para o
festim,
As rosas de
pétalas cálidas
Enfeitando os
querubins.
A vilania
rodeando nas margens da consciência
Concede ao
homem cotidiano
Um estado de
demência.
José Lima Dias
Júnior — 26.08.2013
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