Pandora enviou
aos homens os males do mundo
lançando em
vossas mãos a soberba humana.
O espírito
contemplativo vestido de carne imortal
recusa à
esperança ultraterrena.
Em pequenos
traços retilíneos sobre si mesmos,
com um toque
de transparências indefinidas,
surge numa
vibrante e profunda sinfonia cromática
as tonalidades
inesperadas das manhãs.
Sombras e luzes
alteram-se, como prenúncio
das possibilidades
da vida cotidiana.
José Lima Dias
Júnior — 09.09.2013
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