A unidade do “eu”
submerso, cinde a alma
degrada a carne crua,
despida de ossos
para sentir arroubos
absolutamente humanos
afetivos e imaginários
numa luta árdua que prepara
encontros consonantais
solitários e solidários
induzindo os espíritos livres
a mirar a fecunda perspectiva,
o eternamente vivo.
Imagem: Ananda Kuhn, "A Queda." Acrílica, Grafite, Pastel Oleoso, Colagem sobre Papel.
José Lima Dias Júnior — 29.09.2013
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