Os arcanjos
sobrevoando
Com seus
trajes luminosos
Batem à porta
dos confins celestiais.
Uma
consciência que estava se formando
Fez surgir em
meio a fumaça saindo dos teus lábios
Centelhas de
fogo que anunciavam a dor e o sorriso
Atingindo
minha mente sem ruído de vocábulos decaídos.
Criaturas
tiradas do nada, reveladas como angústia diante da morte.
Formas
incompletas, repletas de virtudes intrínsecas evolutivas,
Originária da
matéria bruta, abrupta,
De liberdade
absoluta e distante em relação ao ser.
No artífice
das razões seminais não havia espaço
Onde pudesse
existir a voz ecoando no silêncio.
José Lima Dias
Júnior — 09.09.2013
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