Eu cá me
fazendo esquecer quem sou.
Assombra-me e
atraiçoa os discursos
que deposita
desconfiança em nomes
e verbos
floridos.
Uma súplica
premente de um homem-feito
se ouve em sua defesa.
Em praça
pública, os algozes clamam pela
sua morte.
Desorientado,
gritava muito diante daquela injustiça
E que o mestre
não matara ninguém.
Na ágora, a
multidão, furiosa, clamava contra a tirania
que caia sobre
ti.
Por
misericórdia, um jovem educando rogava a Zeus
que diminuísse
o sofrimento daquele homem indefeso.
José Lima Dias
Júnior — 24.11.2013
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