quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O silêncio alegre a cantar


Lá onde as aparências são falsas
não vejo a luz, nem ouço o ruído,
já que as coisas que imagino não sejam verdadeiras
como o sol a queimar o silêncio alegre a cantar.

Percorrer essa infinidade sem reter do odor das flores
a doçura do mel torna-se ordinariamente mais confusa
a existência humana olhando da janela o tempo que passa
pela rua.

Arte: Peter Gric


José Lima Dias Júnior — 13.11.2013

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