Um corvo batendo asas para o súbito
espaço das estrelas
arrogava a si o direito de supremacia.
Rasga a noite com gravetos de rosas
cálidas anunciando a morte,
já que última fugaz esperança latejando
lá embaixo nas raízes mórbidas
se estende como um tapete ondulante de
ramos e sombras, descendo abaixo de si.
A luz que brota do céu reflete nos
negrumes de suas plumas curvando-se acima da floresta negra.
Livre daquela minúscula gaiola pousa
no topo dos sonhos e ergue os olhos para noite estrelada, talvez esperando o
dia acordar.
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