Vivi numa
pobreza extrema, por estar ao serviço
de um deus-diminuto.
Hoje, com os
braços na manhã quero corromper
a mocidade com
versos empoeirados.
Sair vagueando
e interrogando o espírito livre,
seja cidadão,
seja forasteiro.
Ali me tornei
odiado por não ser adivinho e profeta,
mas por causa
da poesia.
E respondi que
me convinha mais ser como sou; poeta.
José Lima Dias
Júnior — 24.11.2013
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