sábado, 23 de novembro de 2013

Entre o real e o imaginário


Desnudar a realidade que nos consome
 — que embasa as aporias e interpretações do mundo ilusório — 
 (não) consiste na mera elaboração de si mesmo.

O ato interpretativo se torna concebível quando a flor
não traz o medo na ponta do espinho para interpretar
o que criamos, já que as realidades são construídas —
ou imaginadas — por nós mesmos.

Nesta manhã cigana um ato revestido da plasticidade
humana, que se move entre o real e o imaginário, tem
como intento entender o universo que inventamos.

José Lima Dias Júnior — 22.11.2013

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