Nas ruínas da
estação
cavei a minha
sina
com enxada e
pá.
Plantei meia
dúzia de árvores
com grãos de
areia que juntei
na esquina da
solidão.
Suas raízes
iam caladas
fazer sombras
em minha alma
alimentada de
poesia.
Flor de
translúcida brancura,
crisântemos cálidos e as açucenas
dizem que a
vida é feita de ilusão.
Em silenciosa
oração
estendi no
varal a esperança
para acolher todos os desvalidos,
cada um com seus desgostos,
que o procuravam.
José Lima Dias Júnior — 25.11.2013
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