sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Nossa alma


Ó dor converte em júbilo
o pranto humano que de
tão triste chora o desengano.

Sob a abóbada celeste vi a claridade
mutilar suas forças nos conduzindo a
tal fim, onde nossas almas cortadas em pedaços
cobriam a armadura óssea daquele homem comum.

Ó senhora soberana seus ditames não impedem a
anárquica fantasia que a alma carrega sobre o corpo.
A ruína que nos ameaça são as indiferenças concebidas
às escondidas.

Antes que o sol queimasse vossa pele mandei afastar o braseiro.

Imagem: Tomasz Alen Kopera, pintor polonês.


José Lima Dias Júnior — 28.11.2013

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