Ó dor converte
em júbilo
o pranto
humano que de
tão triste
chora o desengano.
Sob a abóbada
celeste vi a claridade
mutilar suas
forças nos conduzindo a
tal fim, onde
nossas almas cortadas em pedaços
cobriam a
armadura óssea daquele homem comum.
Ó senhora
soberana seus ditames não impedem a
anárquica
fantasia que a alma carrega sobre o corpo.
A ruína que
nos ameaça são as indiferenças concebidas
às escondidas.
Antes que o
sol queimasse vossa pele mandei afastar o braseiro.
Imagem: Tomasz
Alen Kopera, pintor polonês.
José Lima Dias
Júnior — 28.11.2013
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