domingo, 20 de outubro de 2013

Tempo — senhor absoluto


Vi a realidade despedaçada
fragmentada em dias,
semanas, meses, anos...
Em múltiplos tempos autônomos
onde em cada um havia uma autoridade plena.

Percorrendo espaços, o tempo subsiste sozinho,
senhor absoluto.
Assim, imprime em nós a sua marca definitiva, onde
o simbólico ultrapassa em muito do imaginário coletivo.

Se institucionaliza, cimentado por práticas... Mas, também,
corresponde aquele que ilumina que glorifica a vida.
Pronuncia cortejos fúnebres; júbilo da morte.
Unidades temporais que aproximam e distanciam parentelas
que por ocasião do seu luto, choram sua perda.


José Lima Dias Júnior — 20.10.2013

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