Restou àqueles
poetas trágicos
as covardias
dos homens
multiplicando-se
na cega avidez das manhãs,
friamente como
o reflexo do mundo.
Degustando o
orvalho insólito, útil e divino,
que marca o
limite que separa da sensatez,
transforma a
palavra e o verso em outros corpos
como meio de
comunicar o encantamento
de uma transposição
metafórica que acena para
a pluralidade
das coisas.
José Lima Dias
Júnior — 18.10.2013
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