Um espaço de
tempo infinito preenche um casulo
Com substâncias
imperceptíveis, massas etéreas,
Despontadas
pelas partículas de um arrebol
Que mescla em
todas as coisas
Restos e
sementes do amanhecer
Encerrando no
fim da noite
A trajetória
ordenada dos astros
Para que do
caos se fizesse o cosmo.
Sob o efeito
do giro dos girassóis uma massa área se aglomera
Se convertendo
em Sol arranca das pétalas a luz
Que irradia,
ilumina e aquece a Terra
Não como uma
esfera morta em repouso
Mas o
movimento do elemento ígneo
Levando a
incandescência aos seres singulares.
José Lima Dias
Júnior — 23.10.2013
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