Pintura: Alma azul, Ana Luisa Kaminski |
A alma
arrebatada se agarra a haste da dialética
onde a
lembrança transformou-se em crisálida
que somente em
fria clareza e consciência pode respirar.
Presa ao solo
aterrorizante da tragédia já começa a esboroar.
Como
simbolização visível ganha uma expressão de inaudita grandeza
manifestando-se
as abstrações e as imagens singulares da vida humana.
As alegorias
em sua suprema intensidade tão viva e móvel
tornam-se uma
alegria diante do aniquilamento do homem face ao trágico,
já que sua
onipotência se reduz a pequenos fragmentos, a pó.
José Lima Dias
Júnior — 16.10.2013
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