Num pequeno
universo cintilante
Derramei um
sem-número de sistemas solares
Um astro
ilustrado teria congelado o intelecto humano
Onde os gozos
do mundo girando nele transbordam como água da cheia.
Um olho
telescopicamente mira sobre o alto da montanha e vê o mais orgulhoso dos
homens.
À noite,
através da vida, o espectro se deixa vaguear pela ilusão.
Assim, pela
esperança vã que o limita exilando e trancando num cubículo da exterioridade enganosa celebra a inverdade e não conserva
a vida.
José Lima Dias Júnior — 24.10.2013
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