Um profeta, um poeta que cria o mundo
(ir)real, um outro mundo, mundo que deve existir no domínio da imaginação, da
utopia, do mito. Ambos se qualificam como eternos não por solucionar os
problemas fulcrais da realidade cotidiana, mas de esclarecer, mediante suas
visões, a relação com mundo a nossa volta. Mudam as condições vida, mudam o
prisma do mundo circundante. Não existe, enfim, um ser único e perfeito. Somos
apenas uma partícula do sistema solar, um aglomerado de estrelas chamado Via
Láctea. Há um fosso social que não se encontra afastado da estrada real do
desenvolvimento progressivo da sociedade. O poeta e o profeta ajuda o homem a
encontrar o seu percurso de vida. A coexistência pacífica dependerá do
resultado da luta das forças produtivas da humanidade, isto é, do modo de
pensar e agir humano. Em cada homem existe seu mundo pessoal, íntimo, porém,
existe a sua identificação com seu povo, com a humanidade. O homem é a
partícula do mundo, é a humanidade na (sua) totalidade. Dado a devaneios, o
poeta reproduz a vida real e imaginária através de imagens concretas e
abstratas harmoniza o mundo das coisas. Assim, como o profeta e o poeta, o
homem tem a condição de transformar. Ele pode por meio da mudança modificar as
condições de vida, o seu modo de pensar.
José Lima Dias Júnior, Praia do Cristovão, Areia Branca-RN, 11:28, 20/07/2013.
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