terça-feira, 16 de julho de 2013

Fazendo-se obediente...


Minh’alma indigente converge para as mesmas frações de tempo que rege todo o mundo. Cruza-se com tanta precisão, que fundada no acaso, onde as conjecturas presas por um jogo de palavras vaticinam o impossível. Ao passo que o jugo da sua condição servil não caiu vencido, lançando-me no ventre materno, anunciava na ordem natural a primazia da vossa existência. Com os homens a caminhar em direção da vida que começa após a morte, a luz dos vossos olhos fitam e submetem todas as criaturas que criastes... Ínfimas criaturas, quantos gemidos e lamentações foram desprendidos de suas entranhas a fim de buscarem alívio para corpos indignos e impuros. 


José Lima Dias Júnior

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