Ó deus da virtude, a ti confiei à
vida, o meu estado de espírito. Por isso, inquietava-me o tédio de viver, a
morte que arrebatara todos os homens da imundície cometida. Tudo me horrorizava,
os gemidos, as lágrimas, além de um louco-homem que fora condenado a ser feliz...
Ó nau, que levas os insensatos a deslizar pelo vácuo de um rio que não deságua
em mim, mas produz fontes de novas dores, acolhe a natureza humana a quem tudo
serve.
José Lima Dias
Júnior
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