Imagem: Agust Syahrivana, fotógrafo indonésio. |
Se o tempo não pode simplesmente
afagar os defeitos dos instantes
é preciso de unguente para as feridas
que definham as manhãs.
Pelo óbvio motivo de não saber
senti-las
é que observei a face poliédrica do
tempo
quando vi os instantes acenarem para a
cotidianidade,
difusa e anacrônica, que faz entrever outro
horizonte,
cada vez mais cônscio de sua
fragmentação.
José Lima Dias Júnior — 01.12.2014
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