Imagem: Nicolas Marino, fotógrafo argentino. |
Quando o tempo
atinge todas as coisas
a transformação parece necessária
para forjar o movimento dos instantes
[milimetricamente compartimentados]
mesmo que pertencendo a órbitas
diferentes e distantes
e ocupando o mesmo espaço não faz morrer
os tons de cinzas
quando as manhãs livre das sombras do
real se impõe
silenciosamente e avista a partir de
um espaço interior
o tempo solitário arrefecer ao se
irmanar com o aceno
de resignação que há no grito humano.
José Lima Dias Júnior — 19.12.2014
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