quarta-feira, 15 de maio de 2013

Sentença canônica...



Subtraído pela singularidade das manhãs e delineado dentro de contornos dinâmicos, mergulho em linhas curvas que me leva até você, onde o sentido da natureza humana retoma as posições solenes de outrora. Entretanto, desaparece quase por completo o que mais resta de civilidade. A negação dos valores, a quebra dos padrões ditos normais, a expressão dramática de um ateu crucificado, assim como, o grito lancinante dos querubins voando em volta da imagem em dor. Parece indicar a transparência contorcida do mártir, onde a tosca imagem aparece inteiramente materializada de poesia que se repete até ao infinito.

Por José Lima Dias Júnior

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