Ao longo do
tempo a arte se desenvolve quer pelas formas à realidade, mas como
narrativa das expressões humanas que suavemente modela os sentimentos
indecisos entre os recorrentes ecos de liberdade. Enredo deste dilema
humano, a arte surge com efeitos
poéticos para se difundir nos jardins celestes, e conservando o perfume
ingênuo das manhãs em flor. Parece quase impossível viver sem ela.
Beatificamente adormecida, a arte permanece dentro da metafísica do
espírito destinada a mostrar uma extraordinária força poética de modo a
revolucionar inteiramente o mundo. Algo que implica num apelo ao
passado, cujo desejo é reinventar o presente. Para assim, sublinhar o
futuro e recusar qualquer significado depreciativo das manifestações
artísticas. A arte exprime a síntese da capacidade humana, escavando em
profundidade o mundo poético dos homens, monumentalidade plástica, cuja
energia moral prenuncia a brevidade da alma. Um pormenor desenhado que
obedece às leis do espaço e que sugere uma orientação estética de
clareza ideal.
Por José Lima Dias Júnior
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