terça-feira, 21 de maio de 2013

A arte em si...

 
Ao longo do tempo a arte se desenvolve quer pelas formas à realidade, mas como narrativa das expressões humanas que suavemente modela os sentimentos indecisos entre os recorrentes ecos de liberdade. Enredo deste dilema humano, a arte surge com efeitos poéticos para se difundir nos jardins celestes, e conservando o perfume ingênuo das manhãs em flor. Parece quase impossível viver sem ela. Beatificamente adormecida, a arte permanece dentro da metafísica do espírito destinada a mostrar uma extraordinária força poética de modo a revolucionar inteiramente o mundo. Algo que implica num apelo ao passado, cujo desejo é reinventar o presente. Para assim, sublinhar o futuro e recusar qualquer significado depreciativo das manifestações artísticas. A arte exprime a síntese da capacidade humana, escavando em profundidade o mundo poético dos homens, monumentalidade plástica, cuja energia moral prenuncia a brevidade da alma. Um pormenor desenhado que obedece às leis do espaço e que sugere uma orientação estética de clareza ideal.

Por José Lima Dias Júnior

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