sábado, 28 de abril de 2012
Delírio
À noite em delírio,
É atraída pelos espetáculos no céu,
Tudo se confunde na incandescência da luz,
Do fogo que rompe da água,
Do sereno que cai sobre as manhãs,
Para se libertar dentro de si,
Todas as formas ardentes que nos atingem,
As quais pesam a loucura e a angústia de uma época.
Um homem que corre em direção à morte,
Atormentado pela passagem dos dias,
Num espaço profundo e agitado,
Que se integra na paisagem episódios trágicos,
Da vida romota da cidade,
Onde se contrapõem a melancolia da vida humana.
José Lima Dias Júnior
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