quarta-feira, 18 de abril de 2012
Na linha do horizonte...
Na obsessão das formas inatingíveis,
um imenso emaranhado de imagens toscas,
inacabas e desprovidas de contornos moralmente precisos,
repousam no vácuo de um espaço não natural.
O flexível desenho destina-se a frutificar correspondências harmônicas,
fornecendo um modelo, que entre os quais deságua na linha do horizonte.
Assim, introduz um sopro de vida em todos os matizes da cotidianidade,
para atingir um sentimento adormecido e reservado do homem.
Suavemente adormecida, a imagem se expressa numa cor acentuada,
com intensos reflexos de luz, que sem renunciar a vida, sofreu uma forte transformação.
Diante dos aspectos da realidade, surgem como surpreendentes microcosmos,
mundos distintos que espalha-se em partículas contra o céu luminoso.
José Lima Dias Júnior
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