sexta-feira, 13 de abril de 2012

Expressão da própria alma...



Observando com uma lente,
aspectos da humanidade,
que absorve e amortece a luz da manhã,
sem contudo renunciar à expressão da própria alma,
sigo, completamente anulado pela atmosfera dos dias.

De modo significativo,
acentua-se as hesitações e
os angustiosos dramas interiores,
ilustrando a história da humanidade
desde a Crição ao Dilúvio Universal.

Mas, o homem se opõe
à plena liberdade do espírito,
onde num gesto inexorável
rompe com um Cristo fraterno
para poder viver em completa solidão.

Das cores fluidas e agitadas
que escorre do seu próprio rosto,
se vê absorto, ao fundo, suaves figuras
que parece anunciar a tez das manhãs.



José Lima Dias Júnior

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