quarta-feira, 9 de julho de 2014

Na profundidade das coisas

Imagem: Mustafa Zengin, fotógrafo turco.


Os devaneios
tornam mais visíveis
os traços abreviativos
e elípticos das manhãs
quando leva(m) a alquimia da poesia
o mais longe possível.

Viver é uma tarefa tão árdua,
que cabe a nós alcançar simultaneamente
o visível e o encanto para seguir adiante,
mesmo que a profundidade das coisas
seja inapreensível.

José Lima Dias Júnior – 09.07.2014

2 comentários:

  1. Quando quero viver abro a janela e deixo a luz entrar em minha casa...

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  2. Deixemos portas e janelas, que há nós, sempre aberta para que a luz possa iluminar nossos egoísmos.

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