Imagem: A Balsa da Medusa (Le Radeau de la Méduse), 1819, de Géricault Théodor.
|
Estilhaços ardentes nos atingem
mesmo que a nau não esteja
em condições de navegar.
Aqueles rostos tresloucados
apresentam a nudez majestosa dos antigos;
modelados através da sombra e da luz,
mesmo que prolongue o claro-escuro
e uma penumbra terrível,
onde se debruça da alcova não só a
morte,
mas a loucura e a angústia ainda
recentes.
José Lima Dias Júnior – 04.07.2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário