Imagem: Radovan Skohel, fotógrafo eslovaco. |
Desfigurado
pela indiferença,
o homem causa
o exílio da alma.
Assim, acabará
por morrer as árvores
que emergem das rochas
sem sentir o peso
e a eternidade da terra,
porém (in)compreensível.
Figuras mórbidas agrupam-se
sob o recorte de uma encosta,
cujo horizonte calmo e profundo
toca o céu com tonalidades
que irrompem num clarão onírico
a chuva oblíqua
que devora as formas débeis idealizadas,
onde uma outra força prepara o porvir.
José Lima Dias Júnior – 07.07.2014
Neste cataclismo renasce a esperança pela fé de um dia pelo renovo das águas. as almas sejam eternizadas em um ponto além do puro esquecimento.
ResponderExcluirNovas águas sempre renovam as esperanças.
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