domingo, 9 de março de 2014

Por entre nuvens oblíquas


Por entre os descaminhos que nos assombravam
a deserção d’alma desaparecia na calosidade do corpo,
cujo o excesso refinado de luz conservava a saúde do espírito.
Do espaço claro do céu, por entre nuvens oblíquas, vejo
os meninos brincando ao redor do mundo.


José Lima Dias Júnior – 07.03.2014

2 comentários:

  1. Por entre nuvens oblíguas eu vejo um sol bizarro e uma sombra de luzes na escuridão das almas que vagão pelo caninho.

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  2. O homem segue seu destino por caminhos distintos e finitos. A vacuidade também faz parte da sua senda. Abraços, amigo Gil.

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