sábado, 29 de março de 2014

O tempo que guardei...


Vou vestir aquela
camisa antidepressiva
que ganhei da minha avó
pegar a cauda do cometa dar um nó
pra ver entre a poeira das lembranças
o tempo em pó que guardei quando menino.


José Lima Dias Júnior – 29.03.2014

2 comentários:

  1. Quando era pequenino fiz um baú para guardar alguns objetos, enterrei dentro dele minhas lembranças e o esqueci completamente. Certo dia alguém que fazia uma construção no quintal onde moravámos ligou para mim dizendo encontrei seu passado e ele ainda está vivo. Foi ai que descobri que as lembranças nunca morrem...

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  2. Poeta Gil, as lembranças permanecem vivas, latentes, dentro de nós.

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