Na última
curva do rio
por detrás do
tempo
existia um recanto
de solidão
que poucos
visitavam.
Meus olhos
marejando fazia a travessia
olhando a
outra margem que há dentro de si.
A alma à flor
da pele transpirava a cada gesto
a solidão e o abandono que a aprisionava.
Já, o tempo de
pés descalços acenava
para o dia que
chegava.
José Lima Dias
Júnior – 17.01.2014
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