terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Lampejo de esperança


Por entre a fome e a miséria que residia
naquela casa vi a bravura de uma gente
que mesmo condenada à morte tinha como
única refeição do dia um lampejo de esperança.

A esmo vagueava pelos instantes do tempo a espera
da misericórdia do Céu.
Criaturas aflitas que convocando os entes queridos
à oração cumpre os ritos da fé.
Tinha como companhia diária a indigência, a penúria,
a sofreguidão, já que a míngua de víveres despertava
neles a necessidade de comer.


José Lima Dias Júnior — 07.01.2014

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