Atravessando o
tempo para costurar
nossas vivências
com as raízes do silêncio
sucumbi entre
os destroços de um combate
que nunca
existiu e peguei carona
na cauda do
cometa que partiu
na incerta hora
do crepúsculo.
Vi os
sobreviventes serem conduzidos para
um local de
configurações oníricas onde as
interditas
criaturas habitavam a fronteira entre
a água e a
terra.
Aniquilaram quase tudo, até a alma sangrando
foi abatida.
No tempo da
vida onírica, o fluir das águas corre
para além do
ser e do não-ser, onde a vida e a morte
são os dois lados
extremos da existência humana.
José Lima Dias
Júnior – 18.01.2014
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