quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Quando o tempo olhou-o de frente


O tempo passando pela porta entreaberta
desculpa-se por tê-lo feito esperar.
Atrás do ruído da porta ficaram as lembranças,
as feições das mãos e os olhos invadindo o passado
para morbidamente imaginar que a dor de agora não
seja a de então, onde o inefável das palavras compunha
a existência dos homens que vivem a sonhar.


José Lima Dias Júnior — 17.12.2013

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