O tempo
passando pela porta entreaberta
desculpa-se
por tê-lo feito esperar.
Atrás do ruído
da porta ficaram as lembranças,
as feições das
mãos e os olhos invadindo o passado
para
morbidamente imaginar que a dor de agora não
seja a de
então, onde o inefável das palavras compunha
a existência
dos homens que vivem a sonhar.
José Lima Dias
Júnior — 17.12.2013
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