Mesmo morrendo
de velhice tenho que carregar
este fardo
pesado e doloroso me atormentando.
Em plena rua,
o tempo nos conduzindo pela mão,
devagar, quase
sem insignificância mostra toda sua
imensidão.
Entre os
transeuntes vi nossa existência miserável chegando ao fim
onde seus mais
ardentes desejos não atingiria minha indigência.
Que tolice nos
afligirmos no momento de morrer!
Nascemos de
lágrimas e alegrias quando morremos de velhice.
Imagem: Lusia
Popenko, pintora russa.
José Lima Dias
Júnior — 04.12.2013
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