Aquele homem
comum
que levando
uma vida miserável
morrera por
excesso de insensatez.
Seu espírito
curvara-se
sob o peso da
sua ignorância
já deteriorado
pelo tempo.
Muitas vezes
escarnecido pelos algozes
fora arrancado
da vida contemplativa sem
corromper a
dignidade de sua arte.
Assim, esses
homens atormentadores
por se
preocuparem demasiado com seus interesses pessoais
e como se
enriquecerem não se ocuparam o bastante com as
coisas úteis
da vida.
Em verdade, as
palavras que trouxeram enrolada em papel de
embrulho para
serem degustadas na mesa fria da hipocrisia e
o discurso que
apresentava na ponta da língua foi vomitado
e lançado ao
vento.
Necessitando
de lume para se fortalecer e fazer renascer,
o velho homem
mergulhou num profundo silêncio,
já que se fizera mais tolo e presunçoso
do que quando
deixou a casa paterna.
José Lima Dias
Júnior — 19.12.2013