Imagem: Saeed Arabzadeh, fotógrafo iraniano. |
Àquele ser, afastado e esquecido,
exprimia a melancolia da solidão
onde o silêncio era a única voz
que o inspirava.
Não encontrava na acuidade
e na simplicidade da observação
algo que permitisse identificar
as formas e os traçados das manhãs.
Redescobria os encantos do tempo
e revisitava os instantes sem remover
o dogmatismo que havia em nós.
Mas enxergava à morte afagando a vida
como a fusão das cores vivas com a
arrebol
que brilha numa luz de eternidade.
José Lima Dias Júnior — 04.01.2015
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