Imagem: Leszek Paradowski, fotógrafo polonês. |
O poeta nunca cansa de viver a vida
e de agradecê-la nos seus diversos
aspectos,
mesmo que sofra a solidão da escrita
ou contemple o espetáculo da existência
nas suas infinitas e mutáveis aparências
sempre evocando um céu azul onde a cor
vibra sob a luz
conseguindo de todo tornar-se pura e
cristalina.
Gênio poético a dominar a fantasia com
seus anjos cantores
anichados por entre os véus da
abóbada, da qual,
espreita ao alto, no espectro solar as
formas esvoaçantes
e de cores frias inseridas numa
harmoniosa alegoria inimitável
de anjos e de meninos, quase um hino à
mocidade.
Move-se num ambiente de luminosidade
imponente e majestosa
um sol metafísico que surge sobre céus inventados
pelo sopro humano.
José Lima Dias Júnior – 20.09.2014
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