Imagem: Ali Noohi, fotógrafo iraniano. |
No cerne de um mundo corroído pelos
excessos humanos
há uma ilusória liberdade e fluidez social
que leva
os homens fixar morada entre os mortos
para alcançar a imortalidade da alma.
Vivem numa profunda imersão em seus
próprios pensamentos
onde permanecem impassíveis
já que nenhum deles está na mesma
submersão da morte
quando se imerge no horizonte o último
vestígio de terra.
José Lima
Dias Júnior – 30.09.2014
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