Imagem: Bojan Dzodan, fotógrafo sérvio. |
Arranhei o Sol com um graveto tisnado
e vi as nuvens esgarçadas tocarem o
real
onde o vento assobiando o som da manhã
compõe uma quase canção de ninar,
trançando sua inocência diante do
mundo,
quando devorava o ilusório tentando
chegar
à miserabilidade da condição humana
mesmo que nossas indiferenças se
cruzem
infinitamente antes que o tempo se
cubra de ferrugem.
José Lima Dias Júnior – 29.09.2014
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