Imagem: Piet Flour, fotógrafo belga. |
E as estações continuam
a suceder-se em minhas memórias
onde cai em boa terra sementes
que a seu tempo germinarão em cada
lembrança.
O tempo das impressões vivas e
profundas,
não ainda endurecido e desumano pelo
julgamento quotidiano.
O tempo que entra e sai com a fluidez
das sensações pueris,
em ciclos, voltarão a emergir nas
ações e nas obras do homem,
mesmo que as estações do presente
imperfeito não derem folhas e frutos.
José Lima Dias Júnior – 21.09.2014
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