quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Quando condenamos a existência

Imagem: Mariano Belmar, fotógrafo espanhol.


Resta-nos suportar os resíduos saturados do profeta que caiu em desuso quando herdamos da casta redentora a miséria dos homens, onde reina a mentira e a sujeição diante de nossos próprios olhos. Enquanto cremos na inverdade, condenamos a existência.

Ludibriados por uma falsa crença marchamos entoando hinos em direção a um não-ser universal que através de um fluxo permanente afirma que cria e transforma todas as realidades existentes, navegando na ideia de um governo superior. Deste modo, tornamos humanos quando ultrapassamos a si mesmo.

José Lima Dias Júnior – 08.10.2014

Nenhum comentário:

Postar um comentário