Imagem: Desislava Ignatova, fotógrafa búlgara. |
Há traços largos, usando um tempo
que se impôs tardiamente,
onde cada um permanece em seu lugar
mesmo que não tenhamos quaisquer
possibilidades
de incrustar as zonas periféricas, já
que a vida dos homens
evoca frequentemente o purgatório, ou
mesmo o inferno,
de um mundo em si mesmo.
É aí que o sol faz brilhar as cores
mais vivas
manifestando as liberdades que se
alojam em cada espírito,
que se passam no mesmo limite de
tempo, porque a meus olhos
a existência se esclarece de maneira
bastante lúcida, cujas cores
podem encaminhar-se em conjunto numa
mesma direção.
José Lima Dias Júnior – 27.10.2014
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