Uma nota manuscrita relata que as
palavras
não detém e não comportam nenhuma
metáfora
mas que o delírio continua na
extremidade do dia.
A inocência, meticulosa e constante, é
deflorada
e submetida às interferências da
decência que se define
pela morbidez quando deciframos o que
ela nos diz
e liberamos o que estava oculto.
José Lima Dias Júnior — 01.02.2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário