Todo homem difere de si mesmo,
porquanto, a fixidez
das leis presume um estado sintético.
Numerosas crenças
transfere aos sistemas de opiniões correspondentes
um tempo universal.
O objeto preliminar da razão humana,
resulta em uma explicação do mundo e do homem
como esclarecimento da condição humana.
O verso dogmático,
consiste na profunda insuficiência
das disposições morais
que enceta no homem um espírito filosófico.
A imortalidade da alma
constitui a vida,
o germe espontâneo,
dos antigos poetas.
Entre os sentimentos
e os atos decompõe-se a fé,
que desvia da criatura o afeto ao Criador.
O gênio poético libertado da mixórdia acadêmica
não faz da arte um culto privado.
Socializa celebrações coletivas,
cujas hipóteses quiméricas
transforman-se em orações cotidianas.
É inexequível a alma
uma infância eterna,
onde as severidades análogas
limitarão o domínio espiritual.
O amor é um culto íntimo
que regula o casamento.
Institui uma adoração assídua ao outrem.
Esse sacramento coexiste
na aprendizagem prática
de nossas impressões objetivas,
que proporcionam
uma eterna juventude de nossas afeições.
Conservai, ao ente adorado,
não as nossas perdas prematuras,
mas as nossas recordações pueris.
Limito-me as noções convenientes
que se condessem em fetichismo.
Não exijo nenhuma explicação
acerca da natureza feminina.
Resulta, que os laços subjetivos
de nossas impressões objetivas
coincide essencialmente
com nossos esforços intelectuais.
Por José Lima Dias Júnior...
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