Imagem: Girdan Nasution, fotógrafo indonésio. |
Quando criança achava
que o homem mimetizava
a passagem do tempo.
Era para mim uma presença
abstrata, quase mítica,
que se revelava quase sem querer.
Hoje, vejo que o tempo
é luz e sombra cumprindo seu destino
já prescrito desde o alvorecer
quando evoca da boca da noite
o retorno dos instantes para o
subterrâneo
buscando uma forma de existência
prenhe de poesia.
José Lima Dias Júnior – 12.11.2014
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